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Sensíveis Cordas!

Meu Diário
03/05/2008 14h21
EL LIBRO DE LAS PREGUNTAS CON PABLO NERUDA


     EL LIBRO DE LAS PREGUNTAS CON NERUDA
                                         (44)


                                                Dónde está el niño
                          que yo fui
                          signe adentro de mi
                          e se fue?

                         Sabe que no lo qui se
                         nunca
                         y que tampoco me
                        queria?

                       Por qué anduvimos
                       tanto tiempo,
                       creciendo para 
                       separarmos?

                      Por qué nos morimos
                     los dos cuando mi infância
                     se murió?

                   Y si el alma se me cayó,
                    por qué me sigue
                    el esqueleto?

                  PABLO NERUDA (1904/1973)

Publicado por Lilian Reinhardt em 03/05/2008 às 14h21
 
03/05/2008 11h56
DO VERBO COM LOUIS-CLAUDE DE SAINT-MARTIN




                                   DO VERBO


              Dentre os trê signos fundamentais a que toda expressão de nossos pensamentos está sujeita, há um que merece preferencialmente a nossa atenção e  o 
enfocaremos por alguns momentos; é o que liga aos dois outros, que é a imagem da ação entre nossas faculdades intelectuais e a imagem do Mercúrio entre os princípios corporais; em suma, o que tem o nome de Verbo entre os Gramáticos. É preciso então não esquecer que se ele é a imagem da ação, sobre ele está apoiada toda obra sensorial. e que como propriedade da ação é a de tudo fazer, a desse signo ou de sua imagem é de representar e indicar tudo o que se faz. Assim, que se reflita sobre as propriedades desse signo na composição do discurso; que se veja que, quanto mais ele é forte e expressivo, mais os resultados que dele provêm são perceptíveis e marcantes; que se faça essa experiência tão fácil e se veja que, mesmo em todas as coisas submetidas ao poder ou às convenções do homem, seu efeito é regulado, determinado e animado principalmente pelo Verbo. ....Não me estenderei mais sobre as propriedades do Verbo;...eis uma das Leis...

                                                    


                       in  DOS ERROS E DA VERDADE
             LOUIS-CLAUDE DE SAINT-MARTIN (1743/1803)

    
www.cordasensivel.blogspot.com


 


Publicado por Lilian Reinhardt em 03/05/2008 às 11h56
 
02/05/2008 23h19
GRANDE HINO A VIRACOCHA ( INCAS)



                     GRANDE HINO A VIRACOCHA 
                                           
                             
INCAS (PERU)



                 A Viracocha, poder de tudo que existe,
            que seja macho ou fêmea.
            Santo, Senhor, Criador a luz
           que se levanta. Quem és?
           Onde estás?  Poderei eu ver-te?
           No mundo o alto, no mundo embaixo,
          de que lado do mundo se acha
          teu trono poderoso?   No oceano celeste
          ou nos mares terrestres,
          onde habitas,
          Pachamac, criador dos homens?
          Senhor, teus servidores,
         com os olhos manchados,
          desejam ver-te...o sol, a lua,
          o dia, a noite, o verão, o inverno
         não são livres. Eles 
         recebem tuas ordens,
         obedecem às tuas instruções.
         Eles obedecem
         a tudo que foi por ti determinado.
         Onde e para quem enviaste
         o cetro brilhante?
         E quanto a ti, ó homem,
         com a boca alegre
         e a língua exultante,
         dia e noite tu chamarás.
         Embora jejuando,
         com a voz do rouxinol,
         tu cantarás.
         e talvez, para nossa alegria
         e por sorte em algum lugar,
               o Criador do homem,
               o Senhor Todo-Poderoso,
               te escutará...
               Criador do mundo de cima,
               do mundo de baixo,
               Vencedor de todas as coisas,
               onde estás?
               que dizes?
               Fala,
               vem,
               verdadeiro de cima,
               verdadeiro de baixo,
               Senhor,
               modelador de tudo o que existe,
               único criador do homem,
              dez vezes te adorarei,
              com meus olhos salpicados.
              Que esplendor!
              Eu me prostarei diante de ti.
              Olha-me, Senhor,
              presta atenção à minha voz!

                
                  tradução Rose Marie Muraro e outro

     
www.cordasensivel.blogspot.com 



                      

Publicado por Lilian Reinhardt em 02/05/2008 às 23h19
 
02/05/2008 22h01
UMA ESTÓRIA ZEN-TAOÍSTA



                                 PAW NOKOKO FALA SOBRE A VERDADE


                 Paw Nokoko e seu discípulo Boundha estavam no bosque Chow Chow Tha (significa: úmido e quente), quando o pássaro Fenix desceu em chamas e pousou perto deles. Em poucos instantes reduziu-se a cinzas. Rapidamente, Paw Nokoko soprou as
cinzas que, com o vento, se espalharam por todo o bosque. Boundha, que conhecia a lenda da ave imortal ficou horrorizado. - Mestre, agora ela não renascerá jamais! Paw
Nokoko pareceu não ouvir a crítica pois estava olhando em torno. Boundha insistiu em sua observação e Paw Nokoko olhou-o tristemente. - Seus olhos ainda não conseguem ver os milhares de fenixes que estão ,agora, voando pelo bosque, explicou.

                     Swami Deva Prashanto


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Publicado por Lilian Reinhardt em 02/05/2008 às 22h01
 
02/05/2008 20h21
O TEMPO COM KHALIL GIBRAN



                          O TEMPO COM  KHALIL GIBRAN


                   ....E um astrônomo disse: Mestre, e o Tempo? E ele respondeu: Mediríeis no tempo o que não tem medida e o imensurável. Ajustaríeis vossa conduta e mesmo diri-
giríeis o curso do vosso espírito de acordo como as horas e as estações. Do tempo, fa-
riéis um riacho, em cujas margens sentaríeis e olharíeis seu fluxo. No entanto, o intemporal em vós sabe  da intemporalidade da vida. E sabe que ontem é apenas memória de hoje e o amanhã é o sonho de hoje. E aquele que canta e contempla dentro de vós ainda vive dentro os limites daquele primeiro momento que espalhou as estrelas pelo espaço. E quem, entre vós, não sente que seu poder de amar é ilimitado? E, no entanto, quem não sente que este mesmo amor, apesar de ilimitado, está contido no centro do seu ser, sem mover-se entre pensamentos de amor e entre atos de amor? E o tempo não é como o amor, indivisível e sem ritmo? Mas, se em vosso pensamento deves medir o tempo em estações, que cada estação inclua todas as outras estações. E que hoje contenha o passado com lembranças e o futuro com esperança.

      Khalil Gibran,    (1883/1931)  in O PROFETA

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Publicado por Lilian Reinhardt em 02/05/2008 às 20h21



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