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" A imensidão está em nós. Está ligada a uma espécie de expansão do ser que a vida refreia, que a prudencia detém, mas, que retorna na solidão".
(Gaston Bachelard)
Expandimos e contraímos em constante fluxo e refluxo que rege a casa no instante do mundo, sístole e diástole e a escrita sob o tempo da casa ninho, morada da alma, dos caminhos ,a casa silenciosa, a casa impiedosa, a casa dissimulada , a casa barulhenta, casarão de idéias, mal assombrada de fluxos e refluxos de ideais e traições , a casa traída, a casa bendita, a casa perdida, a imensidão em nós...A casa ora vazia ora cheia dos ritmos das correntes por onde os pés pisam, a casa convertida à fugacidade do prazer, idolatrada pelo sono...Sempre há uma conversão na inversão do que se tange,sempre se cria um deus, nem que seja o da fugacidade... ..Casarão vazio, indómita solidão cavalga o sabor fugaz , nenhum traço pode ser repetido, é sempre único segue a dissolução das substâncias... Seguem as perspectivas, as superposições, a tela da casa do tempo deconstruindo formas, reconstruindo vazios, em claro e escuro na epiderme do tempo, em viva memória , em registros acasicos flores do mal (de Baudelaire )na prancheta...
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