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.."quando nos perdemos na consideração da grandeza infinita do mundo no espaço e no tempo, quando meditamos nos séculos passados e vindouros, ou também consideramos o céu noturno estrelado, tendo inumeráveis mundos efetivamente diante dos olhos e a incomensurabilidade do cosmo se impõe à consciência _ sentimo-nos nessa consideração reduzidos a nada,sentimos-nos como indivíduo, como corpo vivo, como fenômeno transitório da Vontade, uma gota no oceano, condenados a desaparecer, a dissolver-nos no nada.Mas eis que se eleva simultaneamente contra tal fantasma de nossa nulidade, contra aquela impossibilidade mentirosa, a consciência imediata de que todos esses mundos existem apenas em nossa representaçao, apenas como modificações do eterno sujeito do puro conhecer, o qual nos sentimos tão logo esquecemos a individualidade,sujeito este que é o sustentáculo necessário e condicionante de todos os mundos e de todos os tempos.A grandeza do mundo antes inquietante, repousa agora em nós.Nossa dependência dele é suprimida por//sua dependência de nós.".....
( Schopenhauer apud O Mundo como Vontade e Representaçao, pg 278) http://www.lilianreinhardt.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=6481773
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 20/10/2018
Alterado em 20/10/2018
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