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Do verbo da ovelha da ovelha do verbo/releitura
(Líricas de um Evangelho Insano)
(releitura)
Na lã da infância se guarda o eterno disse um alfabeto ancião sob florido cajado de encovado sorriso descovado e de cerne de cabelos de perfumada ausencia Se perder do rebanho é como cair a árvore da gravidade do poema sem fazer-se renascenças O eterno guarda o pastor nas ovelhas da árvore e o rebanho cuida das sementes mesmo no vento da boca II O amor é um verbo de renascenças soprado debaixo da pedra levita os sonhos dela e todo rebanho da janela cega se Ilumina III Mas, amarga o sabor do rebanho e do pé do verbo quando ficou sem sol sem quarar o poema e os olhos se encardiram
IV A lã teima o verbo e esquenta o gelo da pedra de incenso das nuvens. rebanhos de sementes perdidos olores...
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 10/10/2010
Alterado em 13/10/2010
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