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Sensíveis Cordas!

Meu Diário
19/06/2010 13h04
JOSÉ SARAMAGO/NOSSA REVERÊNCIA!

                        


"A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre."

José Saramago



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Publicado por Lilian Reinhardt em 19/06/2010 às 13h04
 
23/11/2009 11h34
DAS ESSENCIALIDADES
                          DAS ESSENCIALIDADES

                                    Lilian Reinhardt


Essencial é guardar nas mãos
a brancura dos ossos do poema
reabrir a clave de sol
das vértebras da manhã nascente
e recomeçar de novo
o verso líquido do beijo
além do tempo
O essencial é a verdade
além das letras
da palavra aleitada
seiva de puro tom
palavra vestal
fome e sede da árvore nua
- O verbo não esconde o Ser da verdade
que lhe sopra vida!




poema publicado no site muraldosescritores.ning.com/
    em 29 de outubro de 2009
        vide link abaixo

http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/das-essencialidades



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Publicado por Lilian Reinhardt em 23/11/2009 às 11h34
 
25/10/2009 04h12
LAVRATURA
                           
        ""...e quando suas asas o envolverem..."
                                          (Gibran Khalil Gibran)

Não me espere cedo

Chegarei tarde quando a colheita já estiver madura
Aviso-te para regues o amanhecer
Nunca lavro a sós...


http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/lavratura-1


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Publicado por Lilian Reinhardt em 25/10/2009 às 04h12
 
21/07/2009 21h35
SOFIA VERSUS /ZOCHA/ um poema

 

           SOFIA VERSUS/ ZOCHA/ um poema

 

No princípio acudiu-me um poema

pairava sobre uma tênue folha branca
pairava com seu corpo sobre o meu corpo
com seus véus
com suas asas flanava em meu desejo
desceu-me aos pés 

tirou-me as  sandálias
borrifou-me com o aroma de sua seiva
refundou a escrita dos orvalhos
bordou a hera dos meus poros
fez anunciações de manhãs regorjeadas
deu-me o seu colo de vertentes
reabriu tecidos e flancos sobre a
madeira de cheiro
entalhou o vértice e a sombra
e a minha laica palavra de dentro
beijei-lhe os olhos a face os cabelos
as palavras cingiram a túnica
da nascente jorraram os versos


Publicado por Lilian Reinhardt em 21/07/2009 às 21h35
 
23/06/2009 21h50
OLHO NO OLHO
OLHO NO OLHO
              
                    

  
      Olho no olho   
        

    a_pesar a minha não compreensão
        meus olhos d'água  enchem a cisterna!
         



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Publicado por Lilian Reinhardt em 23/06/2009 às 21h50



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