Pingos de chuva caem
sobrevoam aves de pedra
guardam o silencio das eras
dos mares do céu /invisiveis teias
quem sou eu essa figura esse escombro de nuvem
que contempla ajoelha implora
grita mil poemas de amor sem raiz
envolta nesses fios ampulhetas
de veios e rios areia e versos
entre as montanhas da terra
meu po'
Certamente há algo estranho
nesse código de silêncio
que não consigo escutar