...bonecas de pano
brincam nos plays grounds
automação
olhares perdidos nos tablets
cyber horas sem repouso
cameras em ação
mais de cinco mil posts
o livro fictício dos mortos
em carne viva expostos
narcisos doentes nos espelhos
um jazz amargo sedado na noite
sem papel
nudez de pele arrancada
por que não sou como
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Porque tens pernas e penas a preço vil
poemas fast food restos no ralo como comes comem
varais da alma regorgitam
cade o sagrado da palavra
que não salva
Dormindo na selva
entre bonecas de pano
regurgito minha quimera de leão de aço
é de aço a lágrima do cantor
cade voce meu cyber amor