Vou chama- la de X, era uma sensitiva. Uma sensitiva que de repente deparou-se com uma nova realidade, a midia virtual. E assim como ao arrepio de si mesma acabou adentrando a esse arcabouço de interatividade tão somente porque escrevia e esta nova realidade propiciava essa troca e incentivo ao que pretendia, que era tão so escrever. Nesse roldão começou a publicar e a ler escritas que lhe interessavam e aprazia o gosto e foi dessa forma que se deparou com a literatura de um autor que vinha de encontro aos seus anseios e gosto mais profundo. Começou a le-lo e acompanhar suas publicações e um dia endereçou- lhe um comentario sobre sua escrita. E foi surpreendida pelo retorno do mesmo às suas palavras. O que ocorreria depois foi um presente que ganhou , uma aproximação inesperada e salutar com a pessoa. Mas, sentiu inesperadamente a sensibilidade acusar algo estranho. Sem se deter a fatos que se seguiram a aproximação e encontro, a sensitiva nunca conseguiu se abster de experenciar uma
sensação pesada que vinha sempre a contrapor-se aos sentimentos nobres que acabara por nutrir pela pessoa quando entravam em contato.
Algum tempo depois ficaria claro à sensitiva o porquê a sua sensibilidade sempre lhe dera tal conhecimento e aviso . As vibrações das pessoas revelam campos de energia e o sensitivo não consegue deixar de sentir o que as vezes gostaria de não vivenciar com pessoas que lhes são caras.