Das janelas o olho mágico
que não é magico é ciclone
arrebenta meu tempo
sou criatura-pensamento
enquanto uma borboleta risca o azul
já não fico na orla
mas sou sentido intimo do mar
este olho sempre duvidando
enquanto borra o dia
eu tento entrar pelas janelas fechadas
tentarei no movimento que tudo move
no perfume que tudo envolve
no sentido oculto que não deixa rastros
sentir o rio do teu olho
que guarda esta estranheza
tornarei à minha ave
a buscar -te Amado
naquele olho que tudo ve