Desenho/ LReinhardt
(doem minhas sílabas)
Ah! esta fugidia sombra ainda estourando da lenha verde quimeras insepultas entre as cinzas do tempo... minhas mãos bacterianas não conseguem segurar o cálice da grande Arte . Haverei de caminhar entre milhões de sóis ainda para aprender no crisol.... nos braços do silencio criador ouso descansar minhas doídas sílabas sons da minha alma ávida da fonte...sob os véus de nada valem meus cânticos de mortalidade. Meu trigo é germem mortal, nele pousam as borboletas e os ventos que movem os girassois, mas o vento que carrega o tempo sopra as colinas de areia dos meus sonhos e os dispersa entre os lobos de mim quando esqueço de me cobrir das ramas. Já se foram muitos degraus e infinitos outros entre as galaxias além das tramas dos meus cabelos do pó que não enxergo são devir... insólita e caminhante estou neofita no teu sentido AMOR, substância alquímica da grande alma de que tudo é feito e para onde tudo converge!