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PÁGINAS DA ALDEIA/ VOZES DO VERDE VERBO
Elas acendem a lâmpada na mais
alta verde neve,
escorrem dos monumentos
das montanhas como
aguadas reprimidas sob a terra!
Tuas mãos me tocam e
me dizem:
- Forasteira, caminhas
em outro tempo,
mas, te mordo de imortal
delícia,
estou longe , muito longe
de um destino cor de amoras,
nasci para caber-me nas sombras,
para brandir golpes
e demolir monumentos...
e minha mão certeira cumprirá
arrazoados, a quem quiser
ouvir,
por estes rincões de chão
transparente,
onde as verdes bocas gritam
a inércia e ainda aguardam
germinação de estrelas...
-Forasteira, não me esperes mais!