Abriu uma portinhola e o tufão explodiu estonteante.
Suas vestes se abriam em enormes asas que cresciam mais a medida que subia ao largo e ao longo se diluiam. Olhou em volta e viu-se como um pedregulho pesado, fixado ao chao, travado, preso a algo do qual nao conseguia desprender-se. Era tao minusculo por que o vento nao o arrebatara com sua aerodinamica de remoinhos destroçantes..Começou a sentir-se ... um caracol subia -lhe a textura disforme do corpo pesado. Sentia o umido de sua gosma que parecia lamber-lhe a tosca pele de crosta que o prendia ao solo de forma aterradora, era como que lhe passasse uma cola. O que colocaria em seu corpo. Viveria à merce de colagens carregando as sombras do mundo. Seria as superficies elos tao vitais capazes de imantar densidades.
Tentou mover-se. Estava preso, imantado sobre a densidade, inamovivel, mas ouvia sua fome, uma lasca, pesado, sensciente, diluente.