Além da muralha
além do escuro do agora
enquanto caem as folhas secas
enquanto pousa o silencio
sobre as asas dos versos nunca ditos
a alma respira eternidade...
Pelo vão do portal de barro
há luz permanentemente acesa
além do torvelinho das quimeras do mundo
da compreensão da dor
diz-me a criança da alma
caminho dentro de mim
chão frio
albergo minha densidade
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 10/08/2021
Alterado em 10/08/2021