Imagem/LReinhardt
grafite
Ah solidão taça ignóbil
de fundas valas
Valha-me essa fornalha
onde queimam só restias de pó
onde deitarei meus olhos
sem que tu estejas a vigiar- me
Qual sentinela ávida
pelas procelas
Com sua garganta de cronos
A vomitar meus anelos
Soprar minhas lubricas franjas...
Mas és mortal entre os mortais mesmo
que cuspas a talha
aos vagalhões de insanos oceanos
Sem oráculos ou quimeras
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 15/04/2021
Alterado em 15/04/2021