Sou estatua durmo na pedra
átomo no ventre da escuridão
Vagante pelas ruas ermas da insolitude
no terço das horas
entre os anéis dos cabelos do meu pó
toco a pele do corpo da minha metáfora
Sou fera de quem escaldou o tempo
com a agua ancestral de sonhos entalhados
nesta floresta de erros
Sou esse grito aprisionado na rocha
pés descalços...
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 04/04/2021
Alterado em 12/04/2021