Não há preliminares no umbral,chega-se como se chega em qualquer lugar com o carregamento da inocencia deflorada, com a carga levando toda a selva e o território das feras, pisando-se com o bico da sapatilha a dança no gume dos olhos das falsas luzes.É noite de purpurinas e neóns e tudo é síntese das sínteses liquefeitos rostos caindo dos degraus, dos instantes, dos néons, vestes talares surradas, quem conhece o horrível gargalhar do idiota de Rimbaud...
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 20/11/2018
Alterado em 20/11/2018