Onde será a casa do Arco-ìris?
onde a escrita da gaivota distante
a lebre que fustiga o vento
a flor que perfuma os velados campos mortos
a noite que oculta com suas tintas
e descolore a dor humana
quando o silêncio mata o próprio silêncio
a fera dolorosa de olhar baço
rasga o próprio retrato
as nuvens em caracóis
ficaram lá
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 23/08/2017
Alterado em 24/08/2017