....nenhum jardim é superfície, nenhum corpo é superfície, o que não se vê para mim é a insustentável luta que desafia o meu olhar. É o som do silêncio das profundezas da terra que acontece o mistério da árvore que desafia o embate dos ventos. Onde guardariam as aves os seus ninhos se seus troncos não tivessem vértebras e acordes fundos ? E se não houvessem asas e estas não conhecessem da sabedoria de seu prumo às aves ? O que eu não vejo, o que me olha.
É o desafio em busca à essas profundidades, que muitas vezes nos faz tombar de cansaço, de desilusão, de fadiga //será que raiz de árvore e seus sons são utopia? ...................................
,,,,e o texto pode continuar ao infinito com seus erros porque palavras são sinais, se apagam, mas os sons estão além da efemeridade, caminham em outro corpo , pela voz e seus tons os animais entendem e sentem os humanos....e nós humanos entre humanos ainda inaudíveis com os nossos sentidos, inaudíveis aos nossos sons...