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CANTICOS DE UMA SOMBRA (XI)
Sobre a mesa a bilha de água fresca
sombreia as pétalas da luz,
do claro-escuro sangue da Olaria.
A sombra desenha ranhuras,
fissuras, fósseis sobre superfície do tempo...
mas, é doce e lúbrica a pousada da tua
sombra sobre a minha,
e neste refúgio da concha dos teus cedros
envolve-me o teu olor de sândalo ...
teus sonoros cedros cantam - me versículos ,
nesta nossa casa cósmica de raízes...
Deixa-me cantar entre os pórticos,
o teu mistério, oh amado! ...
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 23/06/2007
Alterado em 12/12/2007
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