Lreinhardt/sem título
óleo s/tela
Vaso de barro onde guardo as plantas dos meus pés,os muitos trechos escritos descalços,os fundos abismos de goelas acústicas,as minhas árvores secas, descarnadas,as minhas carnes respirando pelos poros desta lama, o bojo incandescente do fogo das minhas áspides,a
nacarada saliva das ilusões das minhas sombras, as nebulosas galaxias de fumaça...
te habito meu vaso frágil
com toda agonia
vivo a minha escala
apenas uma clave de pó
de chão
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 25/04/2014
Alterado em 26/04/2014