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VERSOS DE ARMIA/ESSA PEDRA
Sou dessa pedra que ferve, que revolve os fluxos das células, e arrebenta as próprias medulas. Sou dessas pedras calcinadas, que evolam do vapor de estradas, o olor das camadas subterraneas, ainda o centeio de raízes . Sou assim, também, madeira fervida, carcomida rendeira com minhas folhas escritas, com seus troncos queimados, essas cinzeladas cicatrizes. E sob este canto, carrego o manto desta ressonância, destes meus jazigos petrificados. Este fôlego da alma é apenas rastro, pó fervente...soprado!
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 02/05/2007
Alterado em 02/05/2007
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