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RUAS DO TEMPO
...como v. está fazendo falta hoje shushulla...
Ruas que se fazem estradas,
que se fazem trilhas, milhas,
compõe paralelas e quebradas.
Ruas do meu tempo criança,
do meu mito lembrança
onde o mundo nunca acabava.
Depois veio o galope do vento,
as ruas se abriram no tempo,
viraram paradas, pensamentos,
desfiles de partidas e de chegadas,
desenharam na memória estradas.
Hoje não canto, não posso mais acompanhar,
aquelas doiradas fuligens nuas,
pois esfumaram-se na alma minhas ruas,
que em acalanto guardava aquele
aquele anjo, que ontem voou.
Hoje deve estar em alguma outra rua,
brincando em algum outro lugar....
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 28/04/2007
Alterado em 09/09/2008
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