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TELHURAS ...pelas cinzas das querencias... Das alvuras do sem fim, onde as telhuras do azulado céu encontram no horizonte o morro esfumado do Anhangava, o olhar com sua pipa de rabo balouçante ao vento, singra o espaço, entre as saias azuis do tempo, do uniforme marinho do colégio, do cheiro de manjerona da galinha caipira cozinhando na panela de ferro, da tentação das águas do poço dos fundos de casa aos quinze anos. Nas telhuras do mesmo sem fim, o bangalô de largas táboas de madeira de pinho de cor creme, de janelas verde musgo e pés altos por onde trafegavam os ventos... traz um olor de queimadas, de uma chuva de cinzas, sob o chiado da porta do fogão de lenha, e o bramir enferrujado dos portões do cemitério da colina. www.lilianreinhardt.prosaeverso.net www.cordasensivel.blogspot.com
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 17/04/2007
Alterado em 18/04/2007
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