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tapiés: Orbital
CANTORIA
Voce poesia cantora,
sangra aqui,
com tua voz negra
recoberta de heras e sombras.
Canta nesta taberna,
entre os ciganos,
a emoção dos duendes.
Queima o teu sangue,
bárbaro de eremita.
-Que a morte e a vida
se contemplam,
entre a navalha e os pastores
sob as redes de vento,
e as línguas dos rios
morrem sob o vulcão.
Mas , há um caudal profundo
que só escorre do coração!
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 13/04/2007
Alterado em 25/11/2007
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