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imagem: antonio durães POEMA DAS ÁGUAS
Água pura,
cristalina,
sereno,
orvalho,
neblina,
hálito da noite,
ainda menina,
lava os pensamentos meus...
Águas das bicas,
das cachoeiras,
das fontes,
das enxurradas,
limpa as minhas madrugadas...
Água- chuva,
Chuva-água,
no poço fundo encontrada,
água nos velhos telhados pousada,
branca do céu caíndo,
escreve na vidraça empoeirada,
que o tempo ainda não é findo!
Água impetuosa,
nos braços do vento agitada,
corpo dos mares,
dos oceanos,
explica aos que não entendem,
que entre as águas,
não há enganos.
Fio d'água turva do caminho,
é água das grandes águas!....
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 22/03/2007
Alterado em 22/03/2015
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