Perspectiva/Teoria da Arte
Por analogia a perspectiva renascentista aplicada à Arte do desenho de observação e à Vida ,como forma de representação e projeção no espaço e no plano fenomenico das apreensões imagéticas do meu olhar fenomenico, do meu sentir, engedra-me sempre um profundo axioma. Se vejo um objeto em perspectiva frontal, não posso vê-lo lateralmente, nem atrás, nem de cima, vejo relativamente em posturas pespécticas. Assim, tudo que vou representar no espaço é sempre relativo para com minha posição perspectica diante do objeto. (que eu vejo e que me vê) Estou sempre com meu olhar em perspectivas várias projetando sombras... entretanto, com a transmutação da perspectiva tradicional, pelo Cubismo, a multifacetada visão do meu olhar racionalizado, fragmentado se espraia cada vez mais, relativamente, caleidoscopicamente, com as suas sombras, não abarcando mais em molduras minhas múltiplas sensações intuídas...() não consigo ascender ao ápice interior de visão em plenitude / se, não redimensionar minha ótica para com o Belo ético/estético da minha busca, em ampliação de consciência, se não chegar ao estado intraduzível de transcendência. Rara é a visão do Fenômeno para com a (compreensão ao zênite/ esse estado), ponto ao qual meu objeto de encontro e contemplação- extensão de mim - será uno comigo/não projetará mais sombras... _Sou o criador das minhas sombras?!!!
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 22/11/2012
Alterado em 25/11/2012