tela/Paul klee
(Memorial de Sofia/Zocha)
Era hora da pausa,do intervalo. A imensa sala vazia, como um plenário,com mais de cem carteiras dispersava os olhos.Ela via-se caminhando por entre lápides daquele cemitério de vivos,como num jardim labiríntico. Os sapatos afundavam na grama, os olhos perdiam-se pelas tabuletas memoriais com os nomes gravados no granito e pisava-se ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
O estrado alto da imensa sala de aula levantava senhorialmente a mesa do mestre até o teto.
Da cantina o cheiro do café expresso e o gosto do inverno que cozinhava, aos poucos eles ressuscitavam e retornavam ..
Escadas, simplesmente escadas largas e aquele remoinho, cada um tinha um número e um crachá e uma letra, para não se perder, enquanto vivos ....
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 15/07/2011
Alterado em 16/07/2011