(Líricas de um Evangelho Insano)
Ela nunca ficava a sós
levava sempre consigo a sombra faminta
e os rabiscos da última ceia
Guardava os escritos daquela mesa
os cadarços abertos as taramelas quebradas
o licor do sudário incendiado
No oco da lamparina
0 aceso buraco negro
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 25/04/2011
Alterado em 25/04/2011