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Deidade e mantra
Una com a natureza da grande glória não-dual É a vastidão, como o próprio espaço, de Vajrasattva. O espaço não pode ser mostrado, Já que “mostrar” é puramente uma convenção. Compreenda esse ponto e samsara e nirvana serão unos. Iluminação desde o início, a existência será deixada para trás como um nome apenas. Nessa extensão não criada está a mente vajra de todos os vitoriosos: O puro espaço básico da realidade, livre de encontros e partidas. Aparências são a deidade; tirando a deidade não há nada para ver. Do mesmo modo, os sons são mantras; com exceção do mantra, não há som. Ainda que deidade e mantra não sejam reais, mas dharmakaya: Um estado de pura equanimidade, livre da fixação em “eu” e “outro”. Vazio ou não-vazio, como poderia ser? Um caminho além da mente conceitual é o rei dos veículos. Nunca perca isso de vista sob qualquer circunstância, Para que a deidade visualizada não se torne uma causa para a prisão.
Patrul Rinpoche (1808-1887) samsara.blog.br/2008/11/deidade-e-mantra/
Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 06/05/2010
Alterado em 06/05/2010
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