NO JARDIM SECRETO/ AGORA
(Líricas de um Evangelho Insano)
A luz tremula as pétalas
dessas sílabas sob o carilhão do tempo
O que dizer-te agora?
A lágrima salga essas palmeiras do meu céu
em ti minha alma e pensamento
Meu Deus! meu Deus!
como estão doendo as flores
dos versos desse meu secreto Jardim!
Os céus derretem suas areias
as horas queimam os querubins de mim
as escrituras derretem-me os versos
repicam minhas horas mortas de ovelhas
há um verso que não se escreve...
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 24/04/2010
Alterado em 25/04/2010