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Sensíveis Cordas!

Textos


 Desenho/ LReinhardt

           (doem minhas sílabas)

 

Ah! esta fugidia  sombra  ainda estourando da lenha verde  quimeras  insepultas entre as cinzas do  tempo... minhas mãos bacterianas não conseguem segurar o cálice da grande Arte . Haverei de   caminhar  entre milhões de sóis ainda  para aprender no crisol....  nos braços  do  silencio criador ouso descansar minhas doídas sílabas  sons da minha alma ávida da fonte...sob os véus de nada valem meus cânticos de mortalidade. Meu trigo é germem mortal,  nele pousam as borboletas e os ventos  que movem os girassois, mas o vento que carrega o tempo sopra as colinas de areia dos meus sonhos e os dispersa entre os lobos de mim quando  esqueço de me cobrir das ramas. Já se foram muitos degraus e infinitos outros entre as galaxias além das tramas dos meus cabelos do pó que não enxergo são devir... insólita e caminhante estou neofita no teu sentido AMOR, substância alquímica da grande alma de que tudo é feito e para onde tudo converge!

 

 

Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 29/09/2023
Alterado em 29/09/2023


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