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ânfora/ terracota/ metropolitan museum of art/New York
PÁGINAS DA ALDEIA/O SOM DO GRANDE TAMBOR
Quero agradecer a todos os que visitaram e visitam estas Páginas da Aldeia, ao estímulo e incentivo sempre recebido,aos escritos deixados na Olaria, nas tabuinhas de argila, sempre gratificantes e preciosos,
ao ensejo agradecer também,ao BLOG LETRAS DE MORANGO, a escritora Madalena Barranco, ao idealizador Carlos Senna da REVISTA RAW (Revista Amigos Web) do espaço GLOBOONLINERS que indicou em seu terceiro número um dos poemas de( PÁGINAS DA ALDEIA/NA Olaria) do CORDASENSIVEL.BLOGSPOT.COM, publicação de 27/11/07, como um dos melhores da semana na Web. VERBO AD VERBUM a luta e o canto do Verde Verbo, de raízes!
Sou figura no fundo de mim,
paisagem silente do meu claro-escuro,
guardo nesta câmara-semente,
do útero das águas, o sal, a mente,
o frescor e o lodo moldados,
o lobo e a ovelha em habitat,
partos separados.
Assim, me rasgo ao mundo,
na Olaria, fragmentos da aldeia,
corpo manuscrito, vaso velado!...
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O SOM DO GRANDE TAMBOR
(uma Cantoria de Natal)
Na aldeia da alma,
à grande mesa da Olaria
da sala do Ser e Estar,
onde o Verbo de cada dia
canta e conjuga o pão nosso,
ouvem-se ecos...
.é o som do grande tambor!
Há milênios dobram os sinos
do coração humano
pelos campanários,
sinos solitários,
que gritam a grande fome
e a dor do verbo Homem!
Mas, parece que não há
hora primeira...
nem hora derradeira...
quando o Verbo cansado
chega ancião disfarçado
e adormece na manjedoura
do homem-interior.
Acontece, apenas
o milagre da semente,
que no estábulo das noites escuras
da mente,
nasce NOITE FELIZ,
renascendo sempre da dor!
FELIZ NATAL!
FELIZ 2008!
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Lilian Reinhardt
Enviado por Lilian Reinhardt em 09/12/2007
Alterado em 17/12/2007
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